São Paulo é uma poesia triste, fria e satânica.
Mas é bela.
Paulistas são frios, tristes e satânicos.
Mas são belos.
Quando a garoa cai e as luzes acendem,
você acende um cigarro e pensa:
"Caralho" do alto de um arranha-ceú.
Arranha-ceú machuca o ceú?
Minha relação com São Paulo é uma chuva de clichês.
Chuva não, garoa.
Ah...
São Paulo é um labirinto místico, já dizia o poeta paulista.
Pra mim é um poço.
De sentimentos, pessoas, feíura e beleza.
(Escrito da janela do 1606 do Ed. Fortuna, Rua Santo Amaro. Em algum lugar em dezembro de 2011. Descoberto no sofá do 1606 do Ed. Fortuna, Rua Santo Amaro. Hoje.)
São Paulo
ResponderExcluirTão feia e tão bonita
Que só confunde a visão.
Deixo aqui o convite: http://www.palavreandome.blogspot.com.br/2012_08_01_archive.html
Gostei muito do poema. São Paulo é lar dos paradoxos.
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