terça-feira, 16 de agosto de 2011

Mais do mesmo.

Eu estou aqui hoje porque estou com uma vontade imensa de falar e não tem ninguém certo para me ouvir, na verdade, tem certas coisas que é bem melhor falar para estranhos.
Eu estou em uma fase boa, tudo parece lindo. Tudo está lindo, mas é o tudo lindo relativo da vida. O tudo lindo, não tão lindo. Tem coisas muito confusas, muitas pressões, muitas vontades minhas, muitas vontades de outras, muitas vontades convergentes e divergentes.
E sabe, eu descobri que sou mimada. Fico realmente triste quando as coisas não saem do meu jeito e acho uma chateação ter que fazer o que os outros querem.
Passei a vida inteira falando que meu irmão mais novo era uma criança mimada e no alto dos meus não tão curtos e nem tão longos 17 anos descubro que eu sou a mimada. Não que ele não seja, ele é. Mas eu também sou. E nem sei porque estou escrevendo isso, vou perder credibilidade com vocês, eu acho. rs
Sabe, eu aprendi muito sobre mim nessa viagem.
Nossa, faz tanto tempo que não posto aqui que nem contei que viajei.
Bom, passei esse último mês de Julho inteiro na França, mas precisamente em Paris.
Sozinha, realmente muito sozinha.
Foi bom. Foi um mês sabático de auto-conhecimento.
Agora cá estou eu com muita informação sobre mim mesma e sem saber como coordena-las de uma jeito que eu possa me entender um pouco melhor.
Mas, tem algumas coisas que eu aprendi, por exemplo, é realmente verdade o que as pessoas dizem sobre tudo ser melhor quando você está com as pessoas que você gosta. Sempre achei sentimentalismo exagerado e que eu sempre me viraria muito bem sozinha em qualquer lugar. Porém, não foi bem assim, eu me virei, mas senti uma imensa falta o tempo inteiro. Uma falta de alguém, de ninguém especifico ou de muitas pessoas especificas, mas uma falta enorme e doida.
Bom, voltando ao Brasil. Estou ai com umas coisas a mais na cabeça, porque vocês me conhecem, eu só arranjo complicações pra minha cabeça. Não sei se essa minha mania enorme de ter um enredo digno de Woody Allen pro filme da minha vida vem da minha paixão por cinema. É que talento pra ser um Woody Allen eu não tenho, mas vontade sim. Então fico nisso.
Ah, merda. Como sou confusa. Aposto que daqui a alguns meses lerei isso e falarei: "Puta merda, como eu escrevo mal e sou totalmente desprovida de sentido, vou excluir esse blog."

Bom, wherever.
Acho que já escrevi besteiras de mais.
Até meu próximo surto.

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